tag:blogger.com,1999:blog-300157792024-03-07T08:49:51.222+00:00metakríticaA actualidade e a língua sob um olhar atento e crítico.JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1160357517012896062006-10-09T02:26:00.000+01:002006-10-09T02:31:57.013+01:00<div align="justify"><strong><span style="color:#660000;">Informação sobre mudança.</span></strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Por razões de ordem técnica, este blogue tem continuidade no blogue <a href="http://metakritico.blogspot.com">metakrítico</a>. Pode aceder-lhe no seguinte endereço:</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><a href="http://metakritico.blogspot.com">http://metakritico.blogspot.com</a></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Obrigado pelo seu interesse.</div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1160255568942025952006-10-07T22:10:00.000+01:002006-10-08T00:15:46.466+01:00<span style="font-family:times new roman;"><span style="color: rgb(102, 0, 0); font-weight: bold;font-size:130%;" >Quand les journalistes font blog à part</span><br /><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:times new roman;">Estes blogues vieram desequilibrar as coisas. Agora eu posso, tu podes, ele, o jornalista pode. E quando o jornalista conta no blogue o que omite no jornal? Isto está a mudar...<br /></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><blockquote><span style="font-family:times new roman;">Chaque jour, depuis janvier 2005, Jean-Michel Aphatie dévoile ainsi au public les coulisses de ses interviews. Comme d'autres journalistes, il utilise surtout le blog pour décrire l'envers du décor ou raconter les à-côtés de la vie politique. Des petits riens qui, parfois, peuvent signifier beaucoup. "Le journalisme obéit aussi à des lois comme le hasard et la pagaille, s'amuse le journaliste de RTL. C'est une activité humaine, et pas mécanique".<br />Les internautes, de plus en plus friands d'une parole et d'un ton moins "officiels", raffolent de ce nouveau genre de journalisme. En moyenne, selon les personnalités invitées, le blog de Jean-Michel Aphatie reçoit une centaine de commentaires quotidiens. <span style="font-size:85%;"><a href="http://www.lemonde.fr/web/article/0,1-0@2-3236,36-821100@51-811461,0.html">(In <span style="font-style: italic;">Le Monde.fr</span>)</a></span><br /></span></blockquote></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1160243786738466282006-10-07T18:54:00.000+01:002006-10-07T18:56:26.740+01:00<span style="font-weight: bold;font-size:130%;" ><span style="color: rgb(102, 0, 0);">OS TROCOS</span></span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Anteontem fui comprar pão, pão de trigo, daqueles pequeninos, tão pequeninos que nos fazem duvidar do peso. Geralmente, peço, a brincar, um euro de pão. Porque cada pão custa nove cêntimos, pago exactamente, todos os dias, noventa e nove cêntimos. Levo para casa onze pães, o que às vezes é muito e outras vezes é nada. Anteontem, como sempre, não recebi de troco nem um cêntimo. Ontem pedi doze pães, não sei porquê, mas pedi doze. Um euro e oito cêntimos. Procurei e voltei a procurar na carteira: não tinha oito cêntimos, só tinha notas de cinco. A empregada que me serve todos os dias sugeriu: leve só onze, é mais fácil a conta. Olhei para ela, muito sério. Disse-lhe que sim, que estava bem. Aguardei uns segundos à espera do troco. Ela olhou-me, interrogativa. Ao fim de uns segundos percebeu. Corou. Procurou na caixa e não encontrou um cêntimo para me dar. Disse-lhe: fica-me a dever um cêntimo. Hoje voltei lá, como sempre. Outra vez o cêntimo. Deu-me dois de troco. Juro que nunca mais me ficam com as migalhas.</div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1160136726275230032006-10-06T13:00:00.000+01:002006-10-06T15:01:21.016+01:00<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img.photobucket.com/albums/v352/Kkarlos/professores.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://img.photobucket.com/albums/v352/Kkarlos/professores.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" >PROFESSORES DE LUTO EM LUTA</span><br /><br /><div style="text-align: justify;">A nossa ministra tem razão quando quer reorganizar todo o sistema de ensino. A forma, porém, como quer fazê-lo, a forma como trata os professores, é aviltante. Quer pôr os mais velhos, os mais experientes, a comandar as escolas. A ideia é boa. Mas será que a nossa ministra já pensou que "os mais experientes" andam lá pelos sessenta e a sua expectativa era a de já estar na reforma? Acha-os motivados para dirigirem alguma coisa? Então insulta-os, humilha-os, tira-lhes direitos todos os dias, não lhes oferece absolutamente nada de positivo e ainda os quer pôr a dirigir o carro de bois empenado que é a sua escola? A nossa ministra é boa moça mas vive em Marte!<br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159963601926729822006-10-04T13:02:00.000+01:002006-10-04T13:07:31.996+01:00<span style="color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">MARIA FILOMENA MÓNICA</span></span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Ontem vi e ouvi, com muito interesse, uma entrevista de Maria Filomena Mónica na televisão. Eu já sabia que a senhora era bonita e inteligente, já tinha lido umas coisas dela, e confirmei-o. As suas ideias, a forma como se posiciona na vida, a coragem de escrever sobre si própria, tudo isso faz dela uma personagem fascinante. Gosto dela, mas não gosto de todas as suas opiniões acerca dos portugueses. Acho, aliás, que houve algumas contradições no seu longo discurso. Porque os portugueses têm muitos defeitos, mas não tantos. O que me aborrece neste tipo de discurso é o oitenta da coisa, o lado escuro, negativo. Porque nós temos coisas muito positivas, precisamos é de falar delas. Mas os pensantes, os baptistas, os fazedores de opinião, são assim, gostam de riscar a negro, de cima a baixo. E depois, esta mania de que os portugueses só foram bons no passado, este ritual discursivo em torno do mito do “eterno retorno”, já começa a chatear. Porque nós fazemos coisas boas, nós temos o Saramago, nós temos o Damásio, nós temos o Ronaldo e o Mourinho, nós temos a Filomena Mónica, enfim, nós até somos bons em muitas coisas. É ou não é, Filomena Mónica?</div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159871342787638602006-10-03T11:26:00.000+01:002006-10-03T11:29:02.796+01:00<span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);">QUE JORNALISTAS... QUE JORNALISMO...</span></span><br /><br />Diz em <span style="font-style: italic;">A Bola</span> de hoje o jornalista Carlos Pereira dos Santos:<br /><br /><div style="text-align: justify;"><blockquote style="font-style: italic;">Em Portugal, até é muito fácil um árbitro de futebol ser envolvido numa estrangeirinha e desminta de imediato, mas aproveitando o momento para atacar os jornais que «só querem vender», queixando-se assim como virgem ofendida. Curiosamente, os telefones estão desligados quando se quer falar com eles para os colocar perante as suspeitas, como ainda agora aconteceu com Paraty, que vociferou na Antena 1 contra os jornais mas manteve durante toda a tarde de domingo o telemóvel desligado. Um deles, pelo menos, porque pelos vistos tem vários. E oxalá estejam todos sob escuta.</blockquote></div><br /><br /><div style="text-align: justify;">Estes jornalistas… Ontem disseram que Paraty almoçou, ou jantou, com a pessoa X. Paraty desmente, diz que não almoçou nem jantou com ninguém. Eu acredito nele, porque me parece muito mais honesto do que alguns baptistas que baptizam em jornais pintalgados de algumas cores. E depois, por que carga de água há-de alguém ter o telefone ligado para atender o excelentíssimo jornalista? E quem é o excelentíssimo jornalista para se achar no direito de ter direitos especiais? Por acaso, se lhe apetecer, não pode desligar o seu telemóvel? E se tiver dois, ou três, alguém tem alguma coisa com isso? E depois, isto de desejar que um cidadão, só porque é árbitro, tenha o telefone sob escuta, é de bradar aos céus.<br />Que jornalismo, meu Deus… que jornalistas…<br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159799337408474682006-10-02T15:20:00.000+01:002006-10-02T16:31:30.606+01:00<span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);">CELEBRITOLOGY</span></span><br /><br /><blockquote>LONDON (Reuters) - Pop star George Michael has been arrested and cautioned after being found once again slumped over the wheel of his car in London and in possession of cannabis, media said on Monday.<br /><br />Robin Williams, 55, announced that he was seeking treatment for alcoholism less than two weeks after Gibson's high-profile arrest in late July.<br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">In Washington Post</span></span></blockquote><br /><span style="font-style: italic;">Celebritology</span> sinónimo de <span style="font-style: italic;">necrology</span>?<br /><br />Por estas e por outras é que decidi não ser célebre. E podia sê-lo, pois a minha tia Maria já ferrou o cão!JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159525226829203092006-09-29T11:16:00.000+01:002006-09-29T11:22:18.296+01:00<blockquote><div style="text-align: justify;">Numa proposta de lei ontem apresentada, o Governo vai criar um desconto de um por cento, inexistente até ao momento, sobre a pensão dos funcionários públicos aposentados.</div></blockquote><br /><br /><div style="text-align: justify;">Acho mal. O desconto deveria ser de 100 por cento. Afinal, para que servem os aposentados, hem? Como dizia o meu velhote, só andam aqui a encher monte. Prà valeta com eles, já!<br /><br /><br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159491057290223082006-09-29T01:48:00.000+01:002006-09-29T01:51:36.710+01:00<div style="text-align: justify;">Custou, mas lá conseguimos vencer os italianos. Parabéns aos jogadores, ao Carvalhal e a todos os que sofreram com a equipa. Agora, vamos ver o que se segue. Mas o Sporting de Braga está crescendo, crescendo...</div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159454677649357542006-09-28T15:39:00.000+01:002006-09-28T15:44:37.663+01:00<span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" >FORISTA</span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Na <span style="font-style: italic;">Interne</span>t, o <span style="font-style: italic;">Fórum</span>, a praça pública onde se discutem assuntos especializados ou gerais, ganhou nova pujança. Há <span style="font-style: italic;">fóruns</span> de tudo e mais alguma coisa. Curiosamente, se a tradição dicionarística não atribuía ao participante no <span style="font-style: italic;">Fórum</span> nenhuma denominação, a sua ausência nos dicionários actuais é já incompreensível. É verdade que cada língua procura adaptar à sua índole potenciais neologismos que vão sendo propostos. Uns vencem, outros ficam pelo caminho. Em inglês, a proposta <span style="font-style: italic;">forumers</span> não parece ter vingado, tal como em francês. Em espanhol, balança-se entre o <span style="font-style: italic;">forero</span> e o <span style="font-style: italic;">forista</span>, com primazia para o primeiro. Já estamos a ver porquê: rima com <span style="font-style: italic;">torero</span>, símbolo nacional.<br />Em português, temos três possibilidades: <span style="font-style: italic;">forense</span>, <span style="font-style: italic;">foreiro</span> e <span style="font-style: italic;">forista</span>, além de possíveis perífrases. Tanto <span style="font-style: italic;">forens</span>e como <span style="font-style: italic;">foreiro</span> são, efectivamente, adjectivos relativos a <span style="font-style: italic;">foro</span>, <span style="font-style: italic;">fórum</span>. Mas possuem um carácter muito técnico, ora judicial, ora tributário ou enfitêutico.<br />Em português, parece-me que a palavra <span style="font-style: italic;">forista</span>, adjectivo ou nome, é perfeitamente válida para definir "o que participa no <span style="font-style: italic;">fóru</span>m" ou " o que possui a qualidade de participar no <span style="font-style: italic;">fórum</span>". Tem ainda a vantagem de ser uniforme quando determinado em género, feminino ou masculino. Na minha participação em <span style="font-style: italic;">fóruns</span>, assumi escrever <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">forista</span>. Muitos outros "foristas" assumiram e assumem esta forma, e não tenho visto outra. Portanto, e salvo melhor opinião, proponho que se continue a escrever <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">forista</span>. No futuro veremos se a palavra venceu, e se é dicionarizada.<br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159444530393259612006-09-28T12:54:00.000+01:002006-09-28T12:55:30.400+01:00Hoje joga o meu Braguinha em Chievo. A rapaziada está moralizada, acho que vai correr tudo bem e vamos eliminar os italianos. Força, malta!JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159370236167997602006-09-27T16:12:00.000+01:002006-09-27T16:25:06.640+01:00<span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" >TAXONOMIA</span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Há quem diga <span style="font-style: italic;">taxinomia</span>, <span style="font-style: italic;">taxionomia</span>, eu prefiro <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">taxonomia</span>.<br /><br />A <span style="font-style: italic;">taxonomia</span> é a ciência, ou a técnica, da classificação. Em biologia, por exemplo, o trabalho científico é potenciado pela descrição, identificação e classificação dos diversos organismos. Classificar, ordenar em classes, em subclasses, etc, significa sistematizar o mundo, significa ordená-lo em categorias psicológicas que correspondem a categorias existentes na própria realidade. E isso, parecendo simples, é extraordinário para toda a investigação científica.<br /><br />Ao longo da minha vida, usei múltiplas taxonomias. Antes de as usar, porém, estudei-as. Lembro-me de, por exemplo, ter aprofundado algumas taxonomias relativas a objectivos da educação. Comecei com Bloom, passei por Mager, Landsheere, Guilford e d'Hainaut. Bloom continua a ser, parece-me, o patriarca. Tentei de todos eles obter o sumo mais saboroso, parecendo-me, no entanto, que o sumo tinha, em geral, um sabor semelhante. Talvez fosse defeito das minhas papilas "compreensivas"... Apenas d'Hainaut tinha algo de diferente.<br />Até d'Hainaut, projectei objectivos na minha perspectiva de professor.<br />Com d'Hainaut, aprendi a projectá-los na perspectiva dos alunos, das actividades cognitivas que a cada momento mobilizam.<br />A mudança de perspectiva tem implicações extraordinárias.<br />Desde que descobri Louis d'Hainaut, não obstante todas as críticas que lhe fazem, planifiquei sempre as minhas aulas com base nas actividades cognitivas que presumia nos alunos: reprodução, mobilização, conceptualização de conhecimentos, resolução de problemas... Entendi sempre, e entendo naturalmente agora, que uma boa planificação é importante para se dar boas aulas. Dar boas aulas sem planificação também é possível, mas...<br />Espanta-me, pois, que muitos professores actuais nunca tenham ouvido falar em taxonomias. Espanta-me que professores estagiários, jovens acabados de sair das universidades, não conheçam nenhuma taxonomia. Conhecem o nome Bloom. Já não é mau. Mas acho que não chega. É preciso reflectir sobre os conteúdos, sobre a forma de os ensinar e sobre o enquadramento de tudo isso em objectivos gerais do próprio ensino. O resultado será, tenho a certeza, muito compensador.<br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159365313472299722006-09-27T14:51:00.000+01:002006-09-27T14:56:36.320+01:00<span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" >AMÁLIA, REPRESAS, VITORINO</span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Ouço Vitorino, <span style="font-style: italic;">menina estás à janela</span>, e delicio-me com a genuína música portuguesa. Admiro os artistas que cantam a grande poesia. Amália cantou Camões; Represas canta Florbela Espanca, Vitorino canta o <span style="font-style: italic;">Cancioneiro</span>. A canção de João Roiz Castelo-Branco é das coisas mais lindas escritas até hoje em português, e é perfeita na voz melodiosa de Vitorino ( in <span style="font-style: italic;">Leitaria Garrett</span>):<br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Senhora, partem tão tristes</span><br /><span style="font-family:arial;">meus olhos, por vós, meu bem,</span><br /><span style="font-family:arial;">que nunca tão tristes vistes</span><br /><span style="font-family:arial;">outros nenhuns por ninguém.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Tão tristes, tão saudosos,</span><br /><span style="font-family:arial;">Tão doentes da partida,</span><br /><span style="font-family:arial;">Tão cansados, tão chorosos,</span><br /><span style="font-family:arial;">da morte mais desejosos</span><br /><span style="font-family:arial;">cem mil vezes que da vida.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Partem tão tristes os tristes,</span><br /><span style="font-family:arial;">tão fora de esperar bem,</span><br /><span style="font-family:arial;">que nunca tão tristes vistes</span><br /><span style="font-family:arial;">outros nenhuns por ninguém.</span><br /><br />João Roiz de Castelo-Branco, <span style="font-style: italic;">Cancioneiro Geral</span>, de Garcia de Resende (1516)</div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159311043779166052006-09-26T23:45:00.000+01:002006-09-26T23:54:37.510+01:00<span style="color: rgb(102, 0, 0); font-weight: bold;font-size:130%;" >PROVÉRBIOS</span><br /><br />O calado é o melhor.<br /><br />Da discussão nasce a luz.<br /><br />Que chatice ter de escolher...JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159199398294898222006-09-25T16:42:00.001+01:002006-09-25T17:02:29.086+01:00<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">INVESTIGAR NA NET, SIM, MAS...</span></span><br /><br />Investigar na <span style="font-style: italic;">Interne</span>t é muito perigoso, exige muita cautela, porque muitas informações não são correctas. Procuro poetas espanhóis e vejo uma <span style="font-style: italic;">Anthology of Spanish Poetry</span>. Vejo lá Gil Vicente, não me admiro, pois sei que também escreveu em castelhano. O poema que lhe é atribuído é, aliás, muito florido:<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Del rosal vengo</span><br /><br /><span style="font-style: italic;"> Del rosal vengo, mi madre,</span><br /><span style="font-style: italic;">vengo del rosale.</span><br /><span style="font-style: italic;"> A riberas de aquel vado,</span><br /><span style="font-style: italic;">viera estar rosal granado,</span><br /><span style="font-style: italic;">vengo del rosale.</span><br /><span style="font-style: italic;"> A riberas de aquel río,</span><br /><span style="font-style: italic;">viera estar rosal florido;</span><br /><span style="font-style: italic;">vengo del rosale.</span><br /><span style="font-style: italic;"> Viera estar rosal florido.</span><br /><span style="font-style: italic;">cogí rosas con sospiro;</span><br /><span style="font-style: italic;">vengo del rosale, madre,</span><br /><span style="font-style: italic;">vengo del rosale. </span><br /><br />De Gil Vicente, diz o autor do sítio:<br /><br /><span style="font-style: italic;">Gil Vicente</span><br /><span style="font-style: italic;">(? - 1557)</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Gil Vicente passed his life in Portugal. He was of good family, although his history is far from certain. During his years at the Portuguese court he wrote many plays, a large number in Spanish with Spanish motives. </span><br /><br />Aquela referência a (? - 1557) deixa-me de nariz ao lado. Gil Vicente passou a sua vida em Portugal? Claro, se ele é português...<br /><br /><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >http://users.ipfw.edu/JEHLE/POETRY.HTM</span><br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159106862202125502006-09-24T15:00:00.000+01:002006-09-24T19:32:23.273+01:00<span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);">WordPress Blogs of the Day</span></span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Leio, tento compreender, participo. Sou um leigo na matéria, mas quero aprender. Viajo neste <a href="http://metakritica.blogspot.com">WordPress Blog of the day</a>, analiso os blogues que estão em primeiro lugar. Não fico de boca aberta, porque aos poucos vou aprendendo os mecanismos, a ética, ou a anti-ética. Abro-os e que vejo? Nada! Estas páginas não têm nada, não têm conteúdos, não têm ideias, nada que se aproveite. Por que razão estão em primeiro lugar? É fácil. Aproveitam o momento, falam da <a href="http://www.youtube.com/">Daniella Cicarelli</a>, criam ligações, remetem para o <a href="http://www.youtube.com/">YouTube</a>, para o <a href="http://metakritica.blogspot.com">Ebay</a> para o raio que os carregue. Conhecem as técnicas e aproveitam-se delas. A ética? Que é isso? E depois, não esquecer o <a href="http://metakritica.blogspot.com">sexo</a>, a <a href="http://metakritica.blogspot.com">política</a>, a <a href="http://metakritica.blogspot.com">economia</a>. Meio caminho andado para lá chegar. Conteúdos? Não são necessários. Quero fazer a experiência. Vou contabilizar os incrementos, como sói dizer-se. Eu disse incrementos, não disse excrementos.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Ah, a da <a href="http://metakritica.blogspot.com">Daniella Cicarelli</a> é que está a dar. A mocita fez sexo na praia. Coisa de somenos. Nós fazemos sexo na cama, na banheira, no elevador, no jardim e até nas dunas. Ela, coitada, fez a coisa na praia. O mundo ama, o mundo adora a fofoquice.<br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1159098341918320622006-09-24T12:45:00.000+01:002006-09-24T12:47:00.053+01:00<span style="font-family: arial;">Les sanglots longs</span><br /><span style="font-family: arial;">Des violons</span><br /><span style="font-family: arial;">de l'automne</span><br /><span style="font-family: arial;">Blessent mon coeur</span><br /><span style="font-family: arial;">d'une langueur</span><br /><span style="font-family: arial;">Monotone.</span><br /><br />Verlaine, <span style="font-style: italic;">Chanson d'automne</span>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1158947926172747982006-09-22T18:45:00.000+01:002006-09-27T15:03:56.780+01:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" >REGISTOS DE LÍNGUA</span><br /><br />O Doutor Anacleto Bonifácio Pires é catedrático na Universidade Alpina do Gerês e especialista em biodiversidades. Em pleno parque natural, muito próximo da Peneda, possui um laboratório onde analisa pormenorizadamente todos os caules, todas as flores e todos os frutos que por ali encontra. É um grande estudioso. Tão estudioso e sapiente que acaba de publicar na revista <span style="font-style: italic;">Ciência e Vida</span> um extenso e profundo artigo sobre a <span style="font-style: italic;">morus nigra</span>, espécie de amoreira existente mesmo nas encostas de Vilarinho das Furnas. Diz ele, nesse artigo, que "A <span style="font-style: italic;">morus nigra</span> é uma árvore caducifólia, de folhas simples e lobadas, cujos frutos vermelhos e pretos têm uma polpa carnosa e agridoce". Lembro-me de, numa conversa, ele ter-me dito exactamente a mesma coisa, o que demonstra as possibilidades da língua, tanto oral quanto escrita, para dizer as mesmas coisas. Sempre admirei o Doutor Anacleto pelo cuidado com que normalmente fala, e pelo cuidado com que escreve, embora nos seus escritos literários ele use um estilo, um registo um pouco diferente. Adoro as suas metáforas relacionadas com a natureza. Lembro-me daquele seu poema em que diz:<br /><br /><span style="font-style: italic;">Oh serra verde do Gerês,</span><br /><span style="font-style: italic;">Sobre ti, águia liberta,</span><br /><span style="font-style: italic;">Eu voo em voos matinais...</span><br /><br />Conheço o Doutor desde pequeno, percorremos juntos um longo caminho. O que mais me agrada nele é a sua maneira de ser, a forma como se adequa às diversas circunstâncias da vida, a forma como adequa a sua língua a essas mesmas circunstâncias. Digamos que eu vejo nele, como direi, alguns tipos sociais bem diferenciados. Aqui há tempos, ouvi-o conversando com outro catedrático, cirurgião, numa linguagem que não entendi. Dizia o médico, mais ou menos isto:<br /><br /><span style="font-style: italic;">Amanhã vou fazer uma operação e preciso de uma bala de oxigénio. Acabou a que tínhamos e sem ela não posso operar.</span><br /><br />Quando se despediram, eu pedi-lhe desculpa e dei-lhe conta da minha ignorância. Ele sorriu e explicou-me que o amigo usara uma gíria médica, umas expressões que os médicos usam entre si e que todos compreendem. Fiquei então a saber que a "bala de oxigénio" é um cilindro de oxigénio, uma botija.<br />Talvez não saibam, mas o Doutor é um grande atleta, joga futebol de salão com os amigos. Quem o conhece fica de boca aberta quando, em pleno jogo, ele desata um " F*d*-se, passa a bola, c*r*lho". Afinal, ele também usa palavras de um registo mais baixo, mais popular e obsceno, o calão. Mas di-lo sempre sem intenção de ofender. Eu acho graça quando ele grita para o Inocêncio, "Oh Inoxênxio, paxa a bola!". Partimo-nos a rir, porque esta característica fonética regional ( ele viveu a sua juventude lá para os lados de Amarante), este regionalismo, dá-lhe um ar amigo e formidável.<br />Todos gostam do Doutor Anacleto. Os amigos disputam a sua companhia, os seus familiares adoram-no. Quando ele se lhes dirige naquele registo familiar tão peculiar e diz <span style="font-style: italic;">Olha a minha bichaninha, anda cá, meu amor, dá cá um chi-coração</span> , ficam todos babadinhos.<br />Este grande amigo é um espectáculo. É uma síntese de tudo e de todos. Tem em si o homem culto, o catedrático, que usa um registo de língua elevado, culto, tanto na escrita como na fala. É também um escritor, um poeta, e usa o registo literário adequado. É, no entanto, um homem normal, usa normalmente a língua que é usada por toda a gente ( a língua-padrão). Mas também conhece e usa outros registos, que aprendeu ou que lhe são intrínsecos, naturais, como a gíria,o calão, o regionalismo ou a própria linguagem familiar.<br />Pessoalmente, agradeço ao Doutor Anacleto por me permitir escrever este texto, que é a prova mais do que provada de que é muito difícil distinguir níveis ou registos de língua, e que, na maior parte das vezes, nós usamos uma mistura de acordo com as nossas necessidades e com as circunstâncias em que vivemos no nosso dia-a-dia.<br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Palavras-chave: registos de língua, níveis de língua, léxico, registo literário, registo cuidado, norma, língua-padrão, registo familiar, gíria, calão, regionalismo</span></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1158856703756591342006-09-21T17:36:00.000+01:002006-09-21T17:38:23.766+01:00<span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);">Mensagem de Francisco Gadunhas</span></span><br /><br />De Francisco Gadunhas, morador em Vilarinho das Furnas, recebi o seguinte texto:<br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Caro amigo:</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Acompanho com interesse os seus escritos. Li o último sobre o mito da mulher de bigode. Confirmo que não é mito: ali em baixo, numa casita que dá para o rio, mora uma velhota que tem um bigode maior do que o meu. Não sei se rapa as pernas, mas o bigode está lá en su sítio.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Abraço, e continue!</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Ah, e gostei da Ana Afonso, chiça, que a gaja é boa com'ó milho!</span><br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1158771001207593842006-09-20T17:47:00.000+01:002006-09-21T12:32:26.403+01:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img.photobucket.com/albums/v352/Kkarlos/anaafonso.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://img.photobucket.com/albums/v352/Kkarlos/anaafonso.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" >PORTUGAL E A (SUA) MITOLOGIA</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 102);">Mito nº 1 - A mulher portuguesa é feia, barriguda, usa bigode e só serve para mulher a dias</span>.<br /><br /><div style="text-align: justify;">Este mito, difundido pelos confins da Amazónia e até na <span style="font-style: italic;">kangaroo</span> Austrália, não tem qualquer fundamento. Ultimamente, os franceses sorriem à sua entrada na escola, os ingleses já só se põem a dez metros de distância e até os espanhóis, pasme-se, já descobriram que as portuguesas medem tanto quanto <span style="font-style: italic;">las chicas de su pueblo</span>. Pelos vistos, as nossas queridas são mais rechonchudinhas do que as anorécticas das célebres passarelas e vai daí o governo apontou-as como exemplo. Quanto ao bigode, é mentira, elas já rapam tudo. A Gillette acaba de informar sobre o número de vendas de lâminas de barbear e Portugal aparece em primeiro lugar. E não são os homens, porque esses cada vez estão mais carecas. Finalmente, a mulher portuguesa é bela, muito bela, superlativamente belíssima. A par das brasileiras, são as maiores consumidoras de silicone, o que prova o aprofundamento estético. Quanto à valoração profissional, as nossas mais-que-tudo são do baril, as maiores, e já ocupam lugares de privilégio. Deixaram de saber latim e de dizer nim, mas dizem frenética e orgulhosamente oh sim, oh sim.<br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">PS - Obrigadinho à Ana Afonso, desculpa lá o abuso, mas tu matas o mito.</span></span><br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1158755469325233982006-09-20T13:28:00.000+01:002006-09-20T13:31:09.333+01:00<span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" >A BARCA DO INFERNO</span><br /><br /><blockquote>Que bens fizeste na vida<br />que te sejam cá guiantes?</blockquote><div style="text-align: justify;">Se bem me lembro, Gil Vicente escreveu muitos Autos, uns mais bem conseguidos, outros nem por isso, mas todos eles com um espírito crítico assinalável. O que mais me admira no nosso grande dramaturgo é a sua capacidade para criticar grandes e pequenos, numa época de dependências e subserviências várias. Se olho para os Autos da Barca do Inferno, do Purgatório e da Glória, vejo quase todas as personagens-tipo serem encaminhadas para a barca do Inferno, que é o lugar ideal para quem passa a vida fazendo o mal. Fidalgos, onzeneiros, judeus, procuradores ( Barca do Inferno), lavradores, tafuis, regateiras, frades (Barca do Purgatório), nenhum escapa ao destino simbólico das chamas. Mas o clímax desta caminhada encontramo-lo na Barca da Glória, onde progressivamente condes, duques, reis, imperadores, bispos, arcebispos, cardeais e até os papas ( pela luxúria e pela soberba) são colocados no Inferno, sem salvação possível. No meio de tudo isto, escapam figuras como o Parvo, ou os Quatro Cavaleiros, um porque é parvo e não tem culpa de o ser, outros porque lutaram pela fé de Cristo e assim se purificaram.<br /><br />À pergunta do Anjo, <span style="font-style: italic;">Que bens fizeste na vida que te sejam cá guiantes?</span>, o que responderiam personagens equivalentes da nossa actualidade? O que diria o professor, o médico, o dirigente de futebol, o ministro e até o papa? O que diria eu? Ponho um dedo na testa e.<br /></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1158663232998195212006-09-19T11:51:00.000+01:002006-09-19T12:39:41.443+01:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img.photobucket.com/albums/v352/Kkarlos/guia.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://img.photobucket.com/albums/v352/Kkarlos/guia.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" >COMO AS ÁGUIAS</span><br /><div style="text-align: justify;">Encontrei na Internet um texto surpreendente quando recolhia informação sobre as águias. Simples e surpreendente. De Fábio Luciano Violin, professor brasileiro, universitário. Achei o texto tão interessante que me atrevo a repeti-lo, com a devida vénia ao autor.<br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;"><br />Como as Águias</span><br /><blockquote><br />A águia é uma ave surpreendente e fascinante. Ela pode chegar a viver até 70 anos!<br />No entanto, aos 40 anos ela está com suas unhas compridas que a impedem de agarrar suas presas, o bico fica alongado e pontiagudo e suas asas envelhecidas dificultam o vôo.<br />Diante dessa situação ela tem apenas duas opções: morrer ou enfrentar um processo doloroso, sacrificante e difícil de renovação. Assim, ela voa para o alto de uma montanha e em total isolamento dá início a sua renovação.<br />Começa por bater com o bico contra a rocha até que ele seja totalmente arrancdo. Quando o novo bico então nasce ela o utiliza para arrancar as unhas. Após o crescimento das novas unhas ela arranca as penas velhas. Todo o processo leva em média 150 dias.<br />O resultado é que ela pode voltar a voar alto, caçar seu alimento e viver por mais cerca de 30 anos!<br /><br />Esta é uma história que circula pela internet e se pararmos para prestar atenção ela nos ensina muitas lições.<br /><br />Muitas vezes nos sentimos cansados, desanimados, descontentes com nossa vida, nosso emprego. Por vezes perdemos a nossa “força para voar”. Perdemos a esperança e a perspectiva de dias melhores.<br />Diante dessa situação temos duas opções: desistimos e nos conformamos ou enfrentamos o tão doloroso, mas, necessário processo de renovação.<br />Porém, o mundo não para porque temos problemas. Podemos comparar nosso processo de renovação e aperfeiçoamento como o de um avião que precisa ser abastecido e concertado em pleno vôo, ou seja, o mundo não vai parar pelo facto de termos problemas ou necessidade de melhorarmos ou nos renovarmos.<br />Esta renovação constante é tão importante quanto respirar, aliás é ela que nos faz respirar, ganhar novo ânimo e seguir em frente.<br />Por mais difícil que seja a jornada de cada um de nós, por maiores que sejam os nossos problemas , angustias e preocupações, é preciso sempre lembrar que as dificuldades são comuns a todos e que alguns simplesmente passam a vida lamentando outros passam a vida realizando.<br />Seguem algumas dicas práticas:<br /><br />- Fique pelo menos uma vez por semana sozinho e repense seus passos, repense suas realizações, reveja seus objectivos, reveja como vem conduzindo sua vida pessoal e sua carreira. Tire um tempo para re-alinhar ou reajustar suas metas e objectivos.<br /><br />- Reveja periodicamente seus conceitos. O que hoje é válido pode não o ser daqui a 3 meses. No entanto, não se torture com os erros, deixe-os para trás, aprenda com eles, mas deixe-os para trás. Isto não significa que você deva cometer novamente os mesmos erros, ou se conformar por não ter atingido seus objectivos totais ou parcialmente. Este exercício serve para repensar sua forma de agir e não como uma forma de auto justificar-se pelas falhas.<br /><br />- Aprenda com as situações novas e arme-se contra velhos problemas.<br /><br />- Corte vícios, mesmo que aos poucos, mas corte sempre.<br /><br />- Perca o medo de assumir-se como ser limitado e que precisa de constante renovação pessoal e profissional.<br /><br />A vida é uma questão de atitude, o sucesso é uma questão de atitude. Crescer e prosperar são uma questão de atitude. Fazer-se um ser humano melhor...Uma obrigação para connosco e para com aqueles os quais são tão importantes para nós.</blockquote></div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1158657839345721762006-09-19T10:21:00.000+01:002006-09-19T10:23:59.353+01:00<span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 0);">VIVA PORTUGAL!</span></span><br /><div style="text-align: justify;">O Ministro da Saúde diz que os utentes vão pagar mais taxas moderadoras, operações, serviços diversos. O Ministro das Obras acabadas e por acabar diz que o compromisso deve ser geracional, e que todos devem pagar portagens nas <span style="font-style: italic;">scuts</span>. O Ministro da Educação diz que os alunos devem pagar propinas muito mais altas. O mesmo diz que os professores ganham muito e que vão ganhar metade. O Ministro das Berlengas está pensando instituir um imposto especial para cada cagadela. Ao mesmo tempo, já disse que o IRS vai aumentar, e se não disse está pensando dizê-lo. Os ministros X, Y e Z dizem que estão neste momento a estudar o <span style="font-style: italic;">habitat</span> das águias na Peneda, Gerês. E isso porque há habitantes da serra que beneficiam escandalosamente com os excrementos das aves, que são, como se sabe, um excelente adubo. O povo português abre a boca de espanto com a acção governativa, e bate palmas incessantemente. Estamos a caminho da consolidação orçamental, o défice já só está em 4 vírgula tal e estes gajos é que são bons. O Zé da Esquina já mandou guardar dez quilos de labrestos para fazer umas sopitas, à falta de couves no quintal. Diz ele que o seu avô adorava daquelas sopas e era esguio e muito saudável. Acha a acção governativa um <span style="font-style: italic;">must</span>, pois contribui para o emagrecimento geral. Também acha os governantes do melhor, pois são corajosos nas medidas contra o povo. Já o Tio Manel não vai na onda e diz que nunca viu igual, e que nem no fascismo se via tamanha gatunagem nem tamanha corrupção. E diz mais, diz que isto só à bomba. Mas o Tio Manel é analfabeto, coitado, não sabe o que diz.</div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1158587322731505522006-09-18T14:46:00.000+01:002006-09-19T10:25:53.190+01:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img.photobucket.com/albums/v352/Kkarlos/anamalhoa.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://img.photobucket.com/albums/v352/Kkarlos/anamalhoa.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">ANA MALHOA</span></span><br /><div style="text-align: justify;">Ontem o Herman recebeu lá na SIC a Ana Malhoa. A moça até está bem bonita, já lá vão os tempos da pequenada, e ela trata da sua vidinha. Sim, porque ninguém vai dar-lhe nadica de nada, a não ser tricas e invejas. O seu <a href="http://www.anamalhoaoficialsite.com/">sítio oficial</a> está todo <span style="font-style: italic;">prafrentex</span>, mas é uma forma de <span style="font-style: italic;">marketing</span> perfeitamente aceitável. Há quem não goste da música? Há quem não goste do microfone? Há quem não goste das mamitas? Que se lixem, não é, Ana? Por cada palerma que não goste, há mil que suspiram. Força nisso!</div>JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30015779.post-1158574161572201262006-09-18T11:08:00.000+01:002006-09-18T12:50:44.050+01:00<span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;" >KIZOMBA - ANGOLA - FAZ AMOR COMIGO</span><span style="font-size:130%;"><br /></span><br />Teu sorriso iluminado<br />Vejo evolução em mim<br />E por tudo o que é sagrado<br />Nunca imaginei que ele era alguém assim<br />Vendo água cristalina<br />Veio procurando o mar<br />O desejo me alucina<br />Faço qualquer coisa para você ficar<br /><br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br /><br />O teu jeito apaixonado<br />Os teus olhos cor de mel<br />O perfume do pecado<br />Que me faz sonhar, chegar até ao céu<br />Teu abraço é meu sossego<br />O teu corpo o meu calor<br />Teu carinho é o meu chamego<br />A felicidade tem o teu sabor<br /><br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br /><br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br /><br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração<br />Faz amor comigo<br />Faz amor comigo<br />Me tira desta solidão<br />Vem matar minha saudade<br />Faz essa vontade do meu coração.JOSÉ SILVAhttp://www.blogger.com/profile/10577704923437179746noreply@blogger.com