2006-06-21




FINIS TERRAE
Releio Finisterra, do grande Carlos de Oliveira. Pela milésima vez, busco o significado da gisandra, o seu simbolismo. A forma como Oliveira transfigura o real, sempre em busca da verdade ( mas quod est veritas?), a forma como se projecta, em peregrinação interior, até ao fim da História, deslumbra-me e multiplica-me as leituras sempre necessárias. Por que razão é este extraordinário autor tão esquecido num país de tão curtos escribas? Finisterra é um livro lindo, talvez não muito fácil, mas que nos obriga a percorrer o coração das palavras. Mais logo acabo-o.