2006-10-03

QUE JORNALISTAS... QUE JORNALISMO...

Diz em A Bola de hoje o jornalista Carlos Pereira dos Santos:

Em Portugal, até é muito fácil um árbitro de futebol ser envolvido numa estrangeirinha e desminta de imediato, mas aproveitando o momento para atacar os jornais que «só querem vender», queixando-se assim como virgem ofendida. Curiosamente, os telefones estão desligados quando se quer falar com eles para os colocar perante as suspeitas, como ainda agora aconteceu com Paraty, que vociferou na Antena 1 contra os jornais mas manteve durante toda a tarde de domingo o telemóvel desligado. Um deles, pelo menos, porque pelos vistos tem vários. E oxalá estejam todos sob escuta.


Estes jornalistas… Ontem disseram que Paraty almoçou, ou jantou, com a pessoa X. Paraty desmente, diz que não almoçou nem jantou com ninguém. Eu acredito nele, porque me parece muito mais honesto do que alguns baptistas que baptizam em jornais pintalgados de algumas cores. E depois, por que carga de água há-de alguém ter o telefone ligado para atender o excelentíssimo jornalista? E quem é o excelentíssimo jornalista para se achar no direito de ter direitos especiais? Por acaso, se lhe apetecer, não pode desligar o seu telemóvel? E se tiver dois, ou três, alguém tem alguma coisa com isso? E depois, isto de desejar que um cidadão, só porque é árbitro, tenha o telefone sob escuta, é de bradar aos céus.
Que jornalismo, meu Deus… que jornalistas…